quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Conto: Que mundo é esse?




Um mundo irreal, onde tudo pode ser publicado, todos podem fazer parte e tudo é de todos, podemos buscar, pensar, criar e nos incluir.

 Pode-se estudar e se divertir através jogos que nos fazem pensar, que nos provocam a interação, que nos dão a resposta instantaneamente e que se erramos nos oportunizam aprender, e se acertamos nos parabenizam.

Esse mundo chama-se Internet e foi descoberto por uma turma de 5º ano através de um projeto escolar com o qual tiveram a oportunidade de conhecerem o mundo do conhecimento coletivo através de aulas de Informática com uma professora que é formada em Artes, mas tem também um curso Técnico em Informática e ainda está fazendo uma especialização em TIC Edu, não de tic nervoso, TIC de T: Tecnologia, I: Informação, C: comunicação e EDU de educação.

-Essa professora é uma figura!

Disse um aluno logo que ela lhes contou sobre o mundo da Internet. E outro ainda chamou a atenção de seu colega que não estava prestando atenção ao que a professora estava explicando:

- “O cara, não incomoda! A professora é 10! Não vê que ela tá ensinando um monte de coisa legal pra gente!”

Pesquisando jogos educativos em vários sites descobriram que era possível aprender muito e ao mesmo tempo se divertir:

- “Assim fica melhor! Agora vou poder tirar um 10 na matéria que eu quiser! É só eu pesquisar um pouco e pronto, posso jogar e ao mesmo tempo estudar!”





 Mas também é necessário ter alguns cuidados com esse mundo! Ele também tem perigos! Assim como nosso mundo real. Ele tem vírus, pessoas com as  mais diferentes características, índoles, caráter... E ainda, jogos que não tem conteúdos escolares, bem pelo contrário, alguns são violentos, apresentam ações negativas e desumanas. É claro que podemos brincar sem ter conteúdo, mas não na hora de estudar!

No mundo da Internet as pessoas podem pensar, criar, criticar, questionar, publicar o que produzem.

Esse mundo precisa ser descoberto por mais crianças e professores, quem sabe assim poderíamos vivenciar uma escola com mais prazer em estudar.

Com o mundo da Internet a vida dos terráqueos foi alterada, não temos mais como fugir dessa verdade!

Por Luciane Karpinski de Almeida

Curso para professores




Atrávés do PROINFO estamos trabalhando para o aperfeiçoamento digital de nossos colegas professores. Trabalhando juntos, dividindo experiências e conhecendo um pouco mais do Monstrinho chamado COMPUTADOR, estamos ampliando os horizontes de nossas ações educativas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Câmara analisa projeto de lei que pune violência contra o professor

 

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. 

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. 

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.  

Indisciplina
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Quando eu era estudante do ensino médio, os meus professores me serviam de referência, era possível ser amiga deles. Ao mesmo tempo em que podíamos brincar com eles, havia um respeito enorme por aqueles que nos ensinavam um pouco mais dia a dia. É muito triste perceber que o desrespeito e a violência ao professor imperam no dia de hoje.

Amannda Oliveira 

sábado, 14 de maio de 2011

Arte Contemporânea

O espaço onde vivemos, crescemos em experiência, buscamos nossos ideais, elaboramos nossa cultura, é conhecido como o espaço social. Mas temos também o espaço artístico. Podermos perceber que a arte contemporânea inclui outras significações para o espaço que se inclui ou é incluído na obra, que se confunde entre o artista, a obra e o espectador, que ao observá-la é convidado a participar e reagir de acordo com suas experiências. Assim...
Participe dessa discussão

quarta-feira, 13 de abril de 2011



A situação da Educação no Brasil na vida real!

Recebemos tantas correspondências sobre dicas e informações de interesse geral, que pensei em utilizar o mesmo recurso para divulgar algumas informações acerca da rotina nas escolas.
Para aqueles que trafegam pelas vias escolares, não são novidades e talvez sejam até amenas se comparadas a realidades de outras escolas. Para aqueles que assistem aos noticiários e os que tem filhos em escolas, públicas ou privadas, terão cunho de esclarecimento.
Vamos aos fatos:
Atualmente, nossas salas de aula são abarrotadas com uma média de 30 alunos, chegando até mesmo a perfazer o número de 40 por turma. Muitos destes alunos frequentam a escola porque estão dispostos a aprender, participar e obter resultados positivos, enquanto outros, obrigados a participar da rotina escolar, quer seja pelas leis que assim determinam, quer seja pela obrigatoriedade para que possam continuar recebendo o Bolsa Família, aterrorizam os demais alunos atrapalhando as aulas e cometendo o tão alardeado bullying.
Mas e o que fazem os professores???!!! é a pergunta mais óbvia, e a resposta é: nós professores tentamos diversas abordagens de resgate destes alunos, pois entendemos que muitos dos comportamentos agressivos são reflexos de suas realidades muitas vezes minadas por carência, negligência, maus tratos e abandono. Alguns deles são acessíveis e felizmente conseguimos alcançar nossos objetivos. Outros porém, permanecem praticando atos de agressão, culminando em registros de ocorrências e suspensões que surtem resultados... nulos. Sim, para eles ainda tornam-se dias de "folga", utilizados para permanecer nas ruas (inclusive na frente da escola, debochando dos que 'precisam ir às aulas') e reforçar a política do Não Dá Nada. Resultado: retornam ainda piores do que antes da suspensão.
Como consequência as agressões ficam piores e ainda mais, passam a agredir os professores.
Mas isso não acontece só na TV????!!!!!! Nããããããããããoooooo!!!!
Em uma das escolas em que trabalho em Taquara, RS, temos os seguintes eventos:
* uma aluna agrediu fisicamente uma professora em 2010, foi transferida no restante do ano letivo e... retornou à escola em 2011 como se nada houvesse;
* na semana seguinte, ainda em 2010, uma das monitoras também foi agredida fisicamente por uma aluna do diurno e, pasmem... a menina continuou na escola passando para o noturno;
* ainda no ano passado, houveram casos de agressão verbal e tentativas de agressão física a outros professores, que sequer foram levadas a sério;
* em 2011 (lembrem que somente passou um mês letivo e meio) um garoto agrediu fisicamente uma professora e logo após agrediu, da mesma forma, o diretor. O que houve com ele? Foi encaminhado para exames e avaliações psicológicas e sequer aventou-se a hipótese de transferência escolar.
É importante ressaltar que os professores e funcionários agredidos em todos os casos citados acima sofreram tais atos justamente porque cobraram conduta e respeito dos alunos infratores, ou seja, estavam defendendo outros alunos ou tentavam ministrar suas aulas.
Privilégio de escola pública? Também não. Se você tem filhos em escola particular e sente-se seguro com isso, saiba que há alguns anos um aluno efetuou um disparo com arma de fogo em uma renomada escola da rede pública e sendo transferido, foi acolhido em uma das escolas da rede privada.
Tudo isso ocorre por que tais alunos tem "direitos" que precisam ser respeitados.
Mas e onde ficam os direitos dos alunos que mantém uma boa conduta? Onde ficam os direitos dos professores? Só Deus sabe. As políticas públicas e os órgãos que deveriam garantir tais direitos, defendem apenas os direitos dos infratores. Desta forma, nós professores somos massacrados e humilhados e, junto com os demais alunos ficamos reféns daqueles que tem "direito" de estar ali, embora não cumpram com os mínimos deveres que são inerentes ao educando.
Vamos à escola com medo por nós e por nossos alunos, mandamos nossos filhos à escola com o mesmo temor, mentimos em casa para que nossos familiares não se preocupem conosco quando vamos trabalhar.
Se você leu até aqui é porque não é indiferente a tal realidade, por isso, peço que divulgue estas informações. Poste em seu blog, comente no facebook, no orkut e no twitter, repasse este e-mail, fale em sua roda de chimarrão, local de trabalho, faculdade, almoço de família, etc. É preciso que a população saiba como inicia-se o processo que culmina em eventos como o do Rio e outros mais que são noticiados na mídia e que estão mais próximos do que se imagina.
Se você também é professor, não cale mais, chega de sermos discretos acerca das atrocidades que vem ocorrendo nas escolas. Relate suas histórias, comente os fatos que você conhece, enfim, como eu...desabafe.
Àqueles que reenviarem este e-mail, encaminhem para mim também, se postarem algo em seus blogs, facebooks, orkuts ou twittarem me enviem os links; se são solidários ou também tem suas histórias me enviem e-mail. Só assim saberei que não estamos sós, e este será ao menos um alento na realidade que vivemos.

Um abraço a todos
Janaina Medeiros
Fonte:  http://biologacirce.blogspot.com/, acessado em 13/04/2011.
Postado por Luciane Karpinski de Almeida

terça-feira, 5 de abril de 2011

Uso do blog na educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação
Disciplina: Projeto de Ação na escola: comunicação e educação na web

Luciane Karpinski de Almeida
         Propor uma aula utilizando equipamentos eletrônicos e tendo a internet como ambiente de conversação e troca de conhecimentos ainda é uma ideia superficial e inexistente nas escolas. Porém observando a realidade, o interesse dos alunos e dos professores e o auxilio do governo, acredito que essa possa ser uma realidade bem próxima.
O uso de sites de conversação já é uma realidade entre a maioria dos educandos, porém ainda não perceberam esses espaços como fontes de conhecimento coletivo, ou, nós professores é que ainda não mostramos a eles que podem utilizar esses meios produtivamente em nossas aulas.
A utilização de blogs ou weblogs pedagógicamente propõe a construção do conhecimento coletiva e significativamente, pois é construído na ação do indivíduo, da mesma maneira que constrói sua vida e por isso se torna real, verdadeiramente conhecimento significativo. Através dos blogs ocorre a interação entre sujeitos, teorias e compreensões. Segundo Gutierrez:
Na sua forma mais comum, os weblogs caracterizam-se por serem páginas publicadas por uma só pessoa; por serem relatos pessoais partindo de um ponto de vista próprio; por possuírem estrutura hipertextual; por se constituírem de textos; serem curtos e postados em blocos padronizados; por estes blocos de texto ou posts estarem organizados em ordem cronológica reversa; por cada bloco de texto possuir um link permanente de acesso; por permitirem o acesso público e gratuito ao conteúdo da página; por serem contextualizados e enriquecidos por comentários; por serem freqüentemente atualizados; por terem as postagens mais antigas arquivadas, permanecendo à disposição; por serem intertextuais e interdependentes, possuindo ligação com outros textos. Estas características geram processos bastante diferenciados dos até hoje observados em ambientes virtuais (2005, pág3).

        Um ambiente virtual onde o educando pode buscar informações, inserir, questionar, discutir e rediscutir com seus colegas, professores e mesmo com “intrusos” (pessoas que não são do grupo escolar mas que se infiltram na discussão por gostarem ou não do assunto tratado), gera muita instabilidade e, de acordo com Gutierrez, é essa instabilidade que gera a transformação do conhecimento.
        O professor precisa perceber o ambiente da web como um novo ambiente onde o educando se torna um parceiro da construção teórica. Ambos podem trabalhar juntos ao mesmo tempo que cada um pode percorrer o caminho que mais lhe agrada, buscando as informações mais pertinentes ao seu interesse, criando e associando-as e assim construindo o conhecimento teórico. Pois, segundo o mesmo autor:
Aprender a ensinar é reconhecer a razão de ser do ato de ensinar, é compreender a sua dimensão criativa. O ensinar é indissociável do aprender e materializa-se na vida do professor, que aprende, transforma-se, ensina e transforma. Tanto para Freire (1983, 2002a,b) como para Triviños (2003) este ensinar imbricado com o aprender subentende a busca, a pesquisa, a disciplina intelectual e o rigor na construção do conhecimento, aliado a curiosidade e a criatividade (2005, pág4).

        O uso do blog ainda traz a possibilidade de expressão particular, de registro de fatos, dúvidas, de momentos da vida como em um diário. Essa ação gera uma proximidade do autor do blog consigo, pois pode retornar aos seus escritos mais tarde percebendo sua evolução. A isso  Bakhtin dá o nome de exotopia:
(...) a autoria pressupõe um excedente de visão sobre o todo e cada parte da obra. O autor chama de exotopia esta visão que vai além do todo da obra, este se colocar fora do autor, que lhe permite dar o acabamento na obra. E, ao colocar-se fora, tornar possível o diálogo consigo mesmo (2000, Apud Gutierrez 2005, pág. 12).

        Quando utilizamos blogs como ambientes virtuais de aprendizagem propomos uma relação adversa aos educandos que, mesmo convivendo diariamente em sala de aula, passam a ter uma relação diferenciada nesse ambiente “ possibilitam um grande enriquecimento das relações constituídas na sala de aula (Gutierrez 2005, pág. 12)”. Em sala de aula os comentários feitos frente ao conteúdo podem acabar sendo esquecidos e às vezes nem ouvidos. Mas um post publicado sempre poderá ser acrescido e rediscutido, pois sempre estará disponível, mesmo depois de terminada a aula.
Para professores e alunos, a participação e a interação, o diálogo e a cooperação, a teorização e a reflexão são o espaço possível do sentido, que produz meios de aprender/ensinar. Ensinar/aprender como atividade criativa, aprender/ensinar como processo e como movimento social. Aprender/ensinar que implica na conscientização, como forma de inserir-se no processo histórico como sujeito (FREIRE, 1983, 2002a, 2002b, Apud Gutierrez,2005 pág. 14).
         Se é na escola que o conhecimento pode ser adquirido que isso aconteça de forma prazerosa e significativa. Utilizemos os recursos da web a favor da educação.

Referências
GUTIERREZ, Suzana .Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma teoria. CINTED-UFRGS. Novas Tecnologias na Educação. V. 3 Nº 1, Maio, 2005.

domingo, 3 de abril de 2011

Educação/tecnologia/professor/estudante/autonomia/Unidades de aprendizagem/links


A educação, como várias áreas do conhecimento necessita de um constante rediscutir, para que assim percebamos sua evolução, compreendendo as novas necessidades que surgem, como a tecnologia que agregada ao conhecimento nos traz elementos que ampliam e diferenciam a forma de trabalhar em nossas escolas. O professor hoje precisa instigar o estudante para perceber sua autonomia na busca do conhecimento. É através de Projetos de aprendizagem e/ou unidades de aprendizagem pode-se planejar atividades multidisciplinares e construtivas, desenvolvendo uma de hiperligação, onde, através de links de acesso pode-se criar, pensar, pesquisar e ver o mundo cheio de opções e necessidades. A Web 2.0, apresenta vários sites como os blogs se apresentam como um bom meio  de discussão do conhecimento. Assim, pensemos a escola na atualidade e busquemos interagir com a realidade utilizando o que essa nos oferece.